Na sessão da manhã desta terça-feira (8), na Câmara de Vereadores de São Luís, o discurso de dois parlamentares chamaram muito a atenção. Tanto Francisco Chaguinhas como Fátima Araújo não foram reeleitos e a sessão serviu para “lamber as feridas”, desabafar e até denunciar suposta compra de votos.
A primeira dos dois a subir na tribuna foi Fátima Araújo. Ela agardeceu todos os votos que teve e disse que estava tranquila e orgulhosa de si por ter tido tanto apoio sem precisar comprar votos, como outros teriam feito.
“Agradeço quem votou em mim, pois reconheceram o meu trabalho e minha luta. Diferente de gente que tava comprando voto a R$ 200 na Liberdade e talvez não tenha essa mesma alegria. Também não tive ninguém de nenhuma secretaria pedindo votos pra mim”, disse Fátima Araújo.
Minutos depois foi a vez de Francisco Chaguinhas, que esteve, especialmente este ano, sendo o maior escudo do prefeito Eduardo Braide na Câmara. Chaguinhas nunca foi o líder oficial do governo na Casa, este papel era – e ainda é, por mais que não pareça – de Daniel Oli veira, mas os maiores embates de vários vereadores opositores à Braide foram com Chaguinhas. Só que na campanha, o vereador não reeleito disse que Braide soltou sua mão sem dó nem piedade.
“Eduardo Braide não maltrata as pessoas com palavras, mas ele é um mestre de pisar e humilhar com gestos e atitudes. Aqui está um homem que foi abandonado pelo caminho. Convidei quatro vezes para fazer caminhadas, sempre dizia que não podia, mas vi no mesmo dia ele com outros candidatos. Implorei que ele fizesse pelo menos um vídeo para mandar pro último ato. Não mandou. Fundo partidário teve candidato que levou R$ 600 mil, mas pergunte quanto caiu na conta desse vereador aqui. Zero! Quero então perguntar: o que fiz contra Eduardo Braide?”, reclamou Chaguinhas.
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