Conversando com o presidente da Federação Maranhense de Futebol (FMF) sobre final do Campeonato Maranhense e situação dos maranhenses na Copa do Nordeste, acabamos falando sobre segundo semestre de 2016 e Antônio Américo fez uma revelação preocupante.

Segundo o dirigente, existe a possibilidade de um time maranhense ter que mandar jogos fora de São Luís pelo Campeonato Brasileiro, se o Nhozinho Santos ficar de novo só na promessa. Isso pelo fato de o Castelão continuar sendo o único estádio em São Luís até o fim do ano.
A conversa que tive com o presidente foi por telefone, no fim da semana passada, e ele chegou a dizer que “é bom que o poder público resolva logo essa situação, pois são três times de São Luís jogando o Campeonato Brasileiro num só estádio e se o Nhozinho Santos não for entregue a tempo é capaz de um time do Maranhão ter que mandar jogos em Teresina (PI)”.
Jogos da Série D são aos domingos, pela tabela original, e a Série B costuma ter rodadas as terças, sextas e sábados. O Sampaio não teria coincidência de jogos com os outros times dos estados, mas Moto e Maranhão entrariam nesse problema. Na primeira fase são três jogos para cada em casa, e os times estão em grupos diferentes. Então a tabela deve ser marcada de forma que os times não joguem em casa na mesma rodada ou se isso acontecer, um jogaria no domingo e o outro provavelmente na segunda-feira. Assim, o Castelão voltaria a receber jogos em série como vimos recentemente, com partidas quarta, quinta, sábado e domingo. Um verdadeiro castigo ao gramado.
Mas voltando a declaração do presidente, não acredito que a situação chegue a este ponto, de ter que mandar jogos fora do estado, pois ainda no Maranhão é possível ter estádios para sediar partidas do Brasileiro em uma situação emergencial como esta. Basta a FMF e os clubes fazerem o levantamento de alguns estádios no interior.
O prefeito de São Luís, Edvaldo Holanda, visitou o Nhozinho Santos no último sábado e viu as como estão às obras emergenciais. A promessa renovada por parte da Prefeitura é que o estádio seja entregue para o segundo semestre para que Moto, Sampaio e Maranhão mandem jogos do Brasileiro. O Moto confirmou que se o estádio for liberado, toda a fase classificatória na Série D será realizada lá.
Em uma nota oficial, divulgada em abril, a Prefeitura revelou o que vai ser feito nesta etapa das obras emergenciais:
“O projeto de recuperação emergencial do Estádio Nhozinho Santos inclui serviços de pintura, instalação de nova iluminação e placar eletrônico, limpeza e higienização de toda a área interna, incluindo lanchonetes, banheiros e vestiários. Os sistemas hidráulico e elétrico, os portões de entrada e saída, bem como das saídas de emergência, também serão substituídos. Os extintores serão repostos e as paredes serão reforçadas para garantir mais segurança aos torcedores”.
Lembrando que depois dessas ações da Prefeitura, ainda teremos a avaliação dos órgãos componentes que atestam a liberação ou não do ambiente.
Sinceramente estou na torcida para que isso seja realidade, pois diante de tantas promessas (algumas até renovadas) não cumpridas, fico com os dois pés atrás diante de mais esta.