Enfim termino de assistir a trilogia O Poderoso Chefão neste fim de semana. Não é por acaso que é uma produção histórica de Francis Ford Coppola. Cada filme tem cerca de três horas, com cenas ricas em detalhes e conversas profundas sobre assuntos, principalmente, do mundo do crime, mas também das relações entre amigos e famílias com base na cultura italiana. Aquela coisa de família grande e sempre reunida.
Quem começa a assistir, não consegue interromper por qualquer coisa. Se você ainda não teve a oportunidade, fica a dica. O ideal é assistir sem pulos. Seja honesto consigo mesmo e acompanhe do início ao fim.
O legal também é acompanhar a atuação de grandes nomes do cinema norte-americano, quando mais jovens. Al Pacino, Robert De Niro e Robert Duvall, por exemplo. Os nascidos na década de 80, como eu, costumam ter a imagem desses atores de filmes mais recentes, portanto quando os olharem pela primeira vez em O Poderoso Chefão vão demorar um pouquinho para reconhecê-los, mas nessa produção dá pra ter ideia dos motivos pelos quais eles trilharam um caminho de sucesso em suas carreiras.
“Os homens mais ricos são aqueles que possuem amigos mais poderosos.”, uma das frases ditas pelo ‘padrinho’ em O Poderoso Chefão.
Os atores te convidam a participar da tensão que a história proporciona. Tem ainda, no começo da trilogia, a participação de Marlon Brandon como Vito Corleone já em sua fase final no comando da família mafiosa, que tem raízes italianas e ‘causaram’ nos Estados Unidos.
Pra se ter uma ideia, o primeiro filme foi rodada em 1972, o segundo é uma produção de 1974 e a parte final é de 1990. A permanência dos atores nos filmes é fantástica, pois a história vai se desenrolando e a idade vai chegando ao personagens de forma natural por serem interpretados pelos mesmos atores. Isso dá uma sensação temporal maravilhosa pra quem assiste.
Em tempos de boas opções pela internet (que a Anatel não nos tire isto), acredito que você vai conseguir assistir. Vale a pena. Depois, você pode acompanhar House of Cards com mais interesse ainda nesse mundo sujo, mas bem próximo de cada um de nós: a briga pelo poder… em todas as esferas.