O presidente do Moto Club, Hans Nina, intensificou as ações de sua campanha eleitoral na semana final antes da votação, marcada para o domingo (2). O interessante foi que, o também policial federal e professor universitário, não focou sua campanha somente nas cores do clube. Claro que ele é o representante motense nessa corrida por uma vaga para a Câmara de Vereadores, mas não só disso ele pautará suas discussões na Casa, em caso de eleição.

Basta acompanhar suas contas nas redes sociais para receber publicações sobre áreas importantes da cidade, que merecem atenção de qualquer legislador (e não tivemos de forma decente nestes últimos quatro anos).
“A nossa proposta é que a Câmara seja itinerante, ou seja, a cada mês haja reuniões em associações de bairros ou feiras para escutar as necessidades da população e preste contas de seu trabalho. O vereador não pode aparecer no bairro apenas nas campanhas”, disse no último vídeo postado o candidato do número 33123 do PMN.
Antes, Hans foi em outros pontos da cidade, como aquela área próxima a Ponte Bandeira Tribuzzi, na qual crianças, adolescentes e adultos se reúnem todas as tardes para jogarem, de forma improvisada, o futebol. A falta de espaço público adequados para a prática do esporte e lazer também foi abordado pelo candidato e isso, claro não poderia ficar de forma de suas propostas, uma vez que ele representa, em caso de eleição, o esporte em São Luís.
“Uma de nossas propostas é a utilização das áreas públicas por meio de suas reformulações, como construções de praças, campos de futebol e quadras para que crianças e adolescentes tenham tranqüilidade para praticar o esporte. Neste caso (Camboa), a comunidade utiliza o espaço, mas correm risco, assim também como os motoristas que passam pelo local. Vamos propor reforças de áreas assim por meio da Lei de Incentivo ao Esporte Municipal em parceira com a iniciativa privada”, propôs.
Destacou também a saúde, como a marcação de consultas de forma simples por meio de uma plataforma por meio da internet. Na área da mobilidade urbana, apresentou uma sugestão sobre um terminal descente para o transporte alternativo, pois aquilo que se tem no Mercado Central é um falta de respeito com quem trabalha e utiliza o serviço.

“No retorno próximo ao aeroporto, na saída de São Luís, onde diariamente centenas de pessoas utilizam o serviço de vans, mas sem a devida estrutura. Nossa proposta é a criação de uma rodoviária para atender vans e usuários com o devido conforto e segurança”, explicou.
Sobre o Moto, acredito que fez certo o presidente em diminuir a associação com a imagem do clube em sua campanha, pois as conquistas de 2016 (o seu primeiro ano como presidente) falaram por si. Nas caminhadas, ele teve apoio da torcida e usou a camisa do clube, como no último fim de semana na Feira do João Paulo, ruas da Madre Deus e retorno do Olho d’Água.
No time, o zagueiro Fred declarou apoio ao dirigente após ter tudo que foi prometido cumprido durante a campanha da Série D. Outro zagueiro, Wanderson, esteve na caminhada com demais apoiadores na Feira do João Paulo. Muitos torcedores e torcidas organizadas declararam apoio ao representante oficial do clube.
A participação dele no Moto este ano mostrou o jogo de cintura para conseguir viabilizar financeiramente o clube por meio de parceiras com a iniciativa privada e com o poder público, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. Esse mesmo jogo de cintura que vai precisar para ter vida longa na Câmara Municipal e conseguir emplacar suas propostas em diversas áreas sociais. Ser presidente do Moto (primeiro mandato vai até fim de 2017) foi teste apenas para provas mais difíceis no legislativo municipal, e acredito que ele passou na prova, uma vez que a evolução do Moto para a Série C do Campeonato Brasileiro e as classificações para Copa do Nordeste e Copa do Brasil já deram um ganho enorme para a cidade com a geração de empregos diretos e indiretos. O setor hoteleiro, por exemplo, agradece.