Entre os dias 3 e 7 de novembro, o Poder Judiciário da Comarca de Santa Luzia do Paruá realizou cinco sessões do Tribunal do Júri, todas presididas pelo juiz Humberto Alves Júnior, titular da 1ª Vara de Viana. Os julgamentos envolveram casos de homicídio consumado e tentado, com desfechos variados que marcaram a semana.
Condenação por homicídio qualificado Na primeira sessão, Gesielton Silva Correia, conhecido como “Ciel”, foi condenado a 12 anos de prisão por homicídio qualificado. O crime ocorreu em fevereiro de 2022, quando a vítima, Wallyson Araújo da Silva, foi atraída para uma emboscada e executada com disparos de arma de fogo. A motivação teria sido o desaparecimento de dinheiro ligado ao tráfico de drogas.
Absolvição por falta de provas Na segunda sessão, três réus — Anderson dos Santos Serra, Yure Fernando Castro Sousa e Dannylo Dagoberto Rocha da Silva — foram absolvidos da acusação de tentativa de homicídio. O Conselho de Sentença entendeu que não havia provas suficientes para comprovar a autoria do crime ocorrido em 2016.
Tentativa de homicídio e corrupção de menores Pedro Rodrigues Santos Filho foi julgado na terceira sessão por tentativa de homicídio e corrupção de menores. O caso envolveu um disparo de arma de fogo que atingiu um adolescente em 2013. O réu foi absolvido por falta de comprovação da autoria.
Extinção de punibilidade por falecimento Na quarta sessão, o réu Francivaldo Silva Cunha foi acusado de envolvimento em um homicídio ocorrido em 2012. No entanto, o processo foi encerrado com a extinção da punibilidade, pois o réu faleceu antes do julgamento.
Tentativa de homicídio contra policial Encerrando a semana, a quinta sessão julgou Adão Silva e Silva, o “Gordinho”, acusado de tentar matar um policial militar em 2016. Após os debates, o júri decidiu pela absolvição do réu.
