
Os associados do Moto Club reelegeram o presidente Célio Sérgio para mais dois anos à frente do clube (2018/2019). O evento contou com bom número de torcedores na noite dessa terça-feira (10), na Fanzine, no Centro de São Luís, ao mesmo tempo que teve um número reduzido de conselheiros. Desta vez, apenas 14 assinaram a lista de frequência. Ao todo, são 191 nomes nessa lista.
Na assembleia, estiveram 15 conselheiros, pois Vítor Pflueger (integrante do Conselho Fiscal) chegou por último por conta de outros compromissos (ele ainda deve assinar a lista). Vale o registro para apresentar com exatidão o número de associados presentes neste momento importante do clube.
Um número apresentado durante a Assembleia Geral revelou a atual situação do clube. O débito na praça divulgado pelo presidente do Conselho Deliberativo, Cursino Raposo, foi de R$ 432 mil em dívidas (com base na prestação de contas da diretoria), mas logo após o evento, o próprio presidente do clube, Célio Sérgio, nos confirmou que o valor exato pode chegar aos R$ 500 mil.
O que fazer? Tentar negociar esse meio milhão em dívidas e buscar cerca de R$ 1 milhão para bancar 2018. Essa projeção, inclusive, foi comentada pelo próprio Célio Sérgio. O Moto terá pela frente o Campeonato Maranhense (prioridade) e a Série D do Campeonato Brasileiro.
Como captar esses recursos? O Moto vai mudar o seu programa de sócio-torcedor, mas isso (por mais que seja melhor que o atual) está longe de ser a solução dos problemas em médio-prazo. A esperança do clube, infelizmente, está em projetos para captação de recursos por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Tem ainda a esperança de emendas parlamentares em favor do clube, ou seja, duas situações que fogem ao controle total da diretoria, pois força política o Moto não tem nenhuma.
Entre tantas missões desse novo período do Moto, a reforma estatutária e consequentemente do quadro de associados é fundamental. Torcedores com mais interesse em fazer parte da vida do clube devem assumir esse posto e outros que nunca nem pediram para estar nessa relação, deveriam ser retirados. Só pra constar, o fornecedor de material esportivo também vai mudar.
O Moto precisa de dinheiro, mas isso só vem com o restabelecimento da credibilidade do clube. E o primeiro passo para isto é falar francamente daqui pra frente. Sem prometer o que não pode ser cumprido. Respeitar o profissional para exigir respeito dele para com o clube. A torcida do Moto espera ansiosa por uma surpresa positiva desta vez.
Vale o registro
Adolfo Testi confirmou sua saída do cargo de diretor jurídico. Deve continuar, claro, à disposição do clube em situações esporádicas. Fez muito pelo clube em várias áreas, mas principalmente defendendo o clube nas áreas da justiça desportiva e trabalhista, de forma totalmente voluntária. Ele fez o certo, pois a dedicação total ao clube desgasta depois de cinco anos sem parar. É bom sair no momento certo e deixar outra pessoa fazer também esse trabalho importante. O escolhido foi Marcel Souza Campos, que tem o trabalho reconhecido pelo próprio Adolfo e foi bem apresentado na assembleia.
Espero que o presidente Celio Sérgio não cometa os mesmos erros desse ano. Boa sorte presidente a torcida está pronta para lhe ajudar.
Boa sorte presidente Celio Sérgio
Quer dizer que a esperança do Moto é dinheiro publico, ou seja, dinheiro dos impostos do cidadão, que deveria ser aplicado em saúde, educação e segurança.